segunda-feira, 8 de março de 2010

Mitologia Grega

Olá, meus queridos alunos!

Hoje na aula comentamos sobre o mito de Narciso e Eco. Esse mito de criação conta a origem da Flor de Narciso e do Eco. A história é triste... mas encanta. Os dois morreram por amor!! Um amor tão infinito que os levou à morte. Eco, envolvida por toda sua tristeza, definhou-se até desaparecer, transformando-se em um eco. Narciso, de tão apaixonado por si mesmo não via sentido em viver a não ser para sua autopreciação, também se e entregou à morte, transformou-se em uma flor.

Os mitos são gêneros ricos em encantamento. Neste espaço coloco mais um pouquinho da história da mitologia grega para você apreciar mais um pouquinho o tema. Boa leitura!!

Afrodite: a deusa do amor.

Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos.

Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.

Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e culturais.

Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram :
- Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles.
- Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.
- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.
- Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes.
- Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa
- Quimeras : mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas.

Conheça os principais deuses gregos :
Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu.
Afrodite - deusa do amor e beleza.
Poseidon - deus dos mares
Hera - deusa dos casamentos e da maternidade.
Apolo - deus da luz e das obras de artes.
Artemis - deusa da caça.
Ares - divindade da guerra..
Atena - deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas
Cronos - deus da agricultura que também simbolizava o tempo
Hermes - divindade que representava o comércio e as comunicações
Hefestos - divindade do fogo e do trabalho.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/

quinta-feira, 4 de março de 2010

O que é mito?


Caro(a) aluno(a),

Que bom te ver aqui novamente!
Em nossa aula de hoje, discutimos brevemente o que é "mito".
Aqui disponibilizo para você mais um pouquinho dessa discussão.
Boa leitura!!

Um beijo,
da Tia Cláudia

As antigas religiões que atualmente não mais existem, foram grandes reguladoras do sagrado, pois, constantemente, estavam em contato com as forças invisíveis através de sacrifícios que possuíam a sua ritualização própria. O mito é um dispositivo utilizado pelos antigos, para contar os fatos acontecidos em relação sua vivência cotidiana, utilizando-se da linguagem simbólica.
O mito no seu sentido de origem: “O mito é a mais antiga forma de conhecimento, de consciência existencial e ao mesmo tempo, de representação religiosa sobre a origem do mundo, sobre os fenômenos naturais e a vida humana. Deriva do grego mythos, palavra, narração ou mesmo discurso, e dos verbos mytheyo (contar, narrar) e mytheo (anunciar e conversar). Sua função, por tanto é a de descrever, lembrar e interpretar todas as origens, seja ela a do cosmo(cosmogonia), dos (teogonia) , das forças e fenômenos naturais (vento, chuva, relâmpago, acidente geográfico, seja ela a da causas primordiais que impuseram ao homem as suas condições de vida e seus comportamentos. Em síntese, é a primeira manifestação de um sentido para o mundo”.

O mito no dicionário: Mito sm. 1. Relato sobre o seres e acontecimentos imaginários acerca dos primeiros tempos ou de épocas heróicas 2. Narrativa de significação simbólica, transmitida de geração em geração dentro e determinado grupo, e considerada verdadeira por ele. 3. Idéia falsa, que distorce a realidade ou não corresponde a ela. 4.Pessoa fato ou coisa real valorizados pela imaginação popular, pela tradição, etc. 5. Fig. Coisa ou pessoa fictícia, irreal; fábula.<2>

O mito na realidade humana: O mito, porém, não é só forma de expressão; os símbolos e as imagens coligadas no mito refletem a realidade verdadeira existente, porém tão profunda e vasta que não poderá ser apreendida por conceitos próprios. Por isso, o mito não nasce do nada, mas, sim, de uma experiência profunda.(....) O mito, porém, será vivido e vestido como material representativo de cad época. De tempos em tempos, morreram os mitos. Mas a realidade que os fez nascer está sempre aí a desafiar os homens e buscando irromper na consciência do espírito. Por isso, nascem de novo outros mitos, que por sua vez serão outras tantas tentativas de apreender o inapreenssível, de formular o informuláve, e deixar falar o que é de per si, indizível (BOOF: 197 pág. 62-63). O mito na história: “Na ciência das mitologias - se é que podemos chamar assim nos referir -, encontra-se a clássica definição de Mircea Eliad, quem conceitua o mito, inserindo-o em uma categoria da história sagrada, uma história em que ele, o mito, toma forma de seres que se assemelham à imagem humana. O mito é identificado por Eliade como Deus ou como Herói Civilizador. Nessa perspectiva, seria o mito a tentativa descritiva das origens das coisas e da existência. Seria – visto por outro prisma – o fator capaz de preservar e transmitir paradigmas e exemplos de que se utiliza a natureza humana”.

O mito na linguagem: Definido com recurso ideológico o mito não se constitui em negação das coisas. Ao contrário, ele penetra na linguagem para falar delas – as coisas -, fornecendo-lhes fundamentação da natureza e a eternidade. Podemos observar que as ideologias que influenciam uma determinada civilização, assim como a teologia, ao assumir um caráter oficial, vale-se dessa condição para a manutenção ou transformação do “statuto quo”. O mito se apresenta como responsável pela indagação que o ser humano faz em torno de sua própria eternização.

Enfim, o mito cria uma compensação simbólica e imaginária para dificuldades, tensões e lutas reais tidas como insolúveis; omito se refere a esse fundo invisível e tenso e o resolve imaginariamente para garantir a permanência da organização. O mito na cultura da sociedade conta uma história (real) dramática, na qual a ordem do mundo (o reino animal, mineral, vegetal e humano) foi criada e constituída.


segunda-feira, 1 de março de 2010

História em quadrinhos




"As Histórias em Quadrinhos, como todas as formas de arte, fazem parte do contexto histórico e social que as cercam. Elas não surgem isoladas e isentas de influencias. Na verdade, as ideologias e o momento político moldam, de maneira decisiva, até mesmo o mais descompromissado dos gibis.(...)


JOATAN PREIS DUTRA

HISTÓRIA DAS HQ's

As histórias em quadrinhos modernas nasceram da disputa entre dois grandes jornais norte-americanos de Nova York, no final do século 19. Em 1894, os editores do The New York World acharam que elas poderiam ajudar a vender mais jornal e decidiram publicar, pela primeira vez em cores, uma página inteira com histórias em quadrinhos. Dois anos depois, em 1896, o jornal concorrente, o Morning Journal, passou a publicar um suplemento semanal com 8 páginas. Esses dois jornais deram o pontapé inicial às histórias em quadrinhos, como as conhecemos hoje. Foi a partir de então, que a narrativa foi colocada dentro do balão, e o personagem principal e seus companheiros passaram a ter vidas próprias.

Mas se as HQs modernas surgiram somente no final do século 19, a pré-história delas começou muito antes. Na verdade, as HQs estão diretamente vinculadas à história da imprensa, ou seja, ao desenvolvimento da arte e da técnica de reproduzir textos e imagens em papel.

Por volta de 1550, elas tinham pouco texto e imagem e contavam a história dos santos e dos mártires da igreja Cristã. Devido a esta finalidade religiosa, também se imprimiam pequenas histórias para falar sobre religião e o amor de Deus. Tratava-se de histórias com algumas figuras impressas numa única página e uma narrativa bem fácil, com pouco texto, palavras simples, pois o alvo eram leitores que mal sabiam ler ou que tinham acabado de aprender a ler.

Os ingleses foram um dos primeiros a perceber que esse tipo de história com pouco texto e imagens podia servir para as crianças. Começaram, então, a colocar em seus jornais grandes ilustrações com pequenos textos dirigidos aos pais.

A revistinha tal como a conhecemos hoje foi inventada em 1933. Era um tipo de livro com uma encadernação muito barata, presa por grampos, e foi inicialmente distribuída como brinde. Depois passou a ser vendida. A preço baixo, fácil de ler e de acompanhar, inspirada em personagens populares: essa foi a fórmula do sucesso das HQs!

Fonte: http://oficinadehq.pbworks.com/A-hist%C3%B3ria-das-HQS